Nas últimas décadas, o maior controle de doenças infecciosas, a melhoria na nutrição e a inserção dos cães como parte da família têm aumentado a expectativa de vida dos cães, o que está levando cada vez mais ao aumento do número de cães idosos. A expectativa de vida de um cão é muito variável dependendo do porte, por exemplo, cães de raças mini e pequenas tendem a viver mais do que cães de raças grandes e gigantes, mas de maneira geral, a média de vida do cão é de aproximadamente 13 anos.
O avanço da idade pode levar a um declínio na capacidade funcional de vários órgãos, levando a sintomas específicos dependendo do órgão afetado, e essas condições exigem cuidados específicos. O cão sênior pode apresentar problemas associados ao coração, rins, articulações e declínio das defesas naturais. A nutrição adequada juntamente com check-ups veterinários periódicos tem um papel essencial na prevenção das doenças mais comuns durante a geriatria.
Em relação aos cuidados com a nutrição, o objetivo de um alimento específico para cães idosos é a manutenção da saúde e adequados peso e condição corporal. O cão idoso tende a acumular mais gordura corporal e perder massa muscular, além da redução do seu metabolismo. Essas alterações sistêmicas necessitam do fornecimento de uma dieta específica contendo menos calorias, mais proteína e menos gordura comparado ao alimento para o cão adulto.
Devido à redução do metabolismo e da atividade física, deve-se controlar cuidadosamente a ingestão calórica do cão sênior a fim de assegurar uma adequada ingestão de nutrientes e de calorias, mas, ao mesmo tempo, prevenindo o desenvolvimento da obesidade.
Além disso, é importante que os cães seniores recebam proteínas de alta qualidade em nível suficiente para fornecer os aminoácidos essenciais requeridos para as necessidades de manutenção do organismo e minimizar as perdas de massa muscular que podem ocorrer. Apenas se deve restringir o fornecimento de proteínas se o cão apresentar alterações no funcionamento renal.
Maiores quantidades de fibras podem colaboram na formação das fezes e na manutenção de todo o trânsito gastrointestinal, reduzindo a possibilidade de retenção fecal, que pode acontecer principalmente em cães idosos, pois estes podem apresentar uma diminuição da motilidade do cólon.
Além disso, os prebióticos, como os mannan-oligossacarídeos e a inulina (fonte de frutooligossacarídeos), quando presentes nos alimentos para cães seniores, têm a função de modular a composição das bactérias presentes no intestino, por estimularem seletivamente o crescimento das bactérias benéficas e inibirem a multiplicação das maléficas. Essas bactérias benéficas produzem os ácidos graxos de cadeia curta, que são as principais fontes de nutrição para as células epiteliais do intestino grosso dos animais.
As articulações também merecem uma atenção especial. O uso de aditivos específicos como condroitina, glicosamina, ômega 3 vindo do óleo de peixe e farinha de algas, assim como o betaglucano, compostos presentes no alimento para cães seniores colaboram com a manutenção das articulações.
Os cães idosos possuem maior tendência a desenvolver tártaro, o que pode ocasionar em gengivite e que pode contribuir para a diminuição da ingestão de alimentos. O uso de hexametafosfato de sódio pode contribuir para a redução da formação do tártaro, pois ele é um sequestrante de cálcio na saliva que é um dos responsáveis pela formação do tártaro.
Um cuidado especial com os cães mais velhos é uma forma de retribuição de todo amor e carinho que eles nos proporcionam durante toda a vida deles. Além dos cuidados nutricionais, é importante levar o cão idoso a uma consulta no médico veterinário pelo menos uma vez por ano, ou quando ele apresentar algum sintoma ou comportamento diferente, o levando para uma vida mais longa e saudável!
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